terça-feira, 29 de janeiro de 2008

As Não-escolhas

Ao admitir a responsabilidade fica claro a necessidade de se tomar uma importante decisão: assumirei essa responsabilidade? Note que não é possível se abster de responsabilidade. Toda escolha reflete no mundo, inclusive as não-escolhas. Quando se escolhe não escolher uma escolha foi feita como qualquer outra e, como qualquer outra, terá seu reflexono mundo. Uma vez admitida a responsabilidade não há mais como fugir dela, é preciso no mínimo aprender a conviver com ela. No que tornamos a questão: assumirei essa responsabilidade?

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Se Inserindo no Mundo

É exatamente aqui onde a idéia fica vaga que tudo começa a ficar interessante. Quero ser livre. Quero poder escolher qualquer coisa. Porém, cada escolha que faço restringe as escolhas que cada individuo pode fazer. Logo, tenho uma responsabilidade infinita por cada escolha que faço. Quando faço uma escolha o mundo todo faz essa escolha comigo. Essa responsabilidade me insere no mundo e de repente não estou mais sozinho.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Abandonando o Cartesianismo

Exatamente por ser esse axioma intrisicamente contraditório não posso mais prosseguir o argumento de forma cartesiana como vinha fazendo até então. Vou parar de chamar essa sentença de axioma. Nesse ponto tudo muda, pois é claro aqui que a necessidade da liberdade para todos é o ponto principal de tudo o que eu acredito e que não é possível conseguir a liberdade plena para todos (mesmo considerando a liberdade que a natureza nos permite) porque as escolhas de uns restringem escolhas de outros. Também não é possível limitar o máxima liberdadede um indivíduo a toda aquela escolha que não restrinja escolhas alheias, pois toda escolha restringe escolhas alheias. Por fim é também impossível quantificar o que cada um pode escolher. Portanto vamos apenas prosseguir com essa idéia vaga do que é desejável e torcer que ela dê alguns frutos.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Voltando para o Chão

Quero a liberdade mais plena. Porém é claro que a liberdade plena não só utópica é impossível lógica e fisicamente. Não posso escolher pertencer ao conjunto de todos os conjuntos. Não posso escolher ir voando até minha casa. Da mesma forma não posso dar um soco em alguém e escolher não recebê-lo de volta ou escolher que vou tocar violão deforma magnífica sem ter praticado antes um único dia da minha vida. A natureza restringe aquilo que é possível. As leis da natureza são leis exatamente porque restringem os mundos possível. Nem tudo é passível de ser escolhido.